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» » Fórum de Desenvolvimento inicia debates sobre desenvolvimento de Arapongas

 ARAPONGAS 

 FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO   

"ESSA É A HORA, VAMOS SER PROTAGONISTAS DA NOSSA HISTÓRIA. AFINAL, É A NOSSA CIDADE E DEVE SER PENSADA PARA NÓS".


Blog, em 17/052014
Fotos: Blog
Foto: SAA
Votação do Projeto de Lei 7220/14, do Senado, que torna hediondo o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes, impedindo o condenado de obter anistia, graça ou indulto ou pagar fiança
Silvio Barros apresentando modelo maringaense.
Arapongas apresentou na última quinta-feira (15) a proposta de criação do Fórum de Desenvolvimento de Arapongas, com o tema “Como Inovar no desenvolvimento da Cidade”. O evento que teve início às 19 horas, ocorreu no auditório do Serviço Nacional da Indústria (SENAI), que fica localizado na Rua Guaratinga 2247, parque industrial.

0 propósito do Fórum de Desenvolvimento de Arapongas é ser composto por entidades e pessoas de diversos segmentos, e que tem por objetivo aglutinar a sociedade organizada e mobilizar a comunidade para o desenvolvimento sustentável de Arapongas, por meio de atividade permanente de prospecção de futuro e planejamento estratégico, independente de politica partidária e sendo o guardião da visão de futuro da cidade no seu centenário.


Na oportunidade foram detalhados os objetivos e a proposta de metodologia de condução do trabalho do Fórum de Desenvolvimento de Arapongas. 
Para contextualizar a proposta, foi convidado o palestrante Sílvio Barros que apresentou algumas experiências de desenvolvimento urbano para um futuro melhor e planejado.


No dia 13/05 (terça), Sílvio Barros participou em Goiânia de uma reunião no auditório da OAB que envolveu mais de 150 lideranças empresariais de Goiânia.

Para a capital goiana, trata-se de um projeto da sociedade para o poder público, capitaneado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em conjunto com a Prefeitura de Goiânia, e realizado pelo Sinduscon-GO, Ademi-GO e Secovi-GO (através do Fórum Goiano da Habitação). O projeto Cidades Sustentáveis formará assembleia civil permanente para, nos próximos 20 anos, levantar propostas e soluções para promover a qualidade de vida na Capital. A cultura da participação popular é nova, e dependerá de postura e atitude, de posicionamento frente a várias questões importantes para que a cidade funcione. E se a cidade funcionar, a indústria da construção funciona.
Fotos: SAA
Votação do Projeto de Lei 7220/14, do Senado, que torna hediondo o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes, impedindo o condenado de obter anistia, graça ou indulto ou pagar fiança. Dep. Maria do Rosário (PT-RS)
Participantes durante Fòrum de Desenvolvimento de Arapongas.
Nem se tivéssemos uma bola de cristal confiável conseguiríamos responder como estará a Capital daqui a 20 anos, afirma Carlos Alberto de Paula Moura Júnior, engenheiro, empresário, presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás/Sinduscon-GO. Para ele é impossível prever, mas perfeitamente possível colaborar desde já, e ao longo das duas décadas que separam a sociedade deste futuro próximo, para que chegado o ano de 2034 a cidade de Goiânia seja tudo aquilo que hoje ansiamos que ela se torne. “Sabemos ao certo que nos próximos 20 anos a população da nossa cidade vai aumentar. Mas, o que não sabemos é se isso significará crescimento demográfico acompanhado de desenvolvimento sustentável. Esse aumento populacional deve vir acompanhado de um planejamento estratégico, adequado do ponto de vista social, econômico, infraestrutural e urbanístico. Então, nesse contexto, a grande questão é: quem vai fazer este planejamento e como ele deve ser feito?”, disse Carlos Júnior, afirmando que essa é uma grande oportunidade para deixarmos de ser omissos e passarmos a agir com pró-atividade, nos envolvendo como atores principais desse processo. "Essa é a hora, vamos ser protagonistas da nossa história. Afinal, é a nossa cidade e deve ser pensada para nós", diz.

A transformação que a sociedade quer, com as melhorias necessárias para alicerçar essas mudanças capazes de assegurar a qualidade de vida que almejada, nasce de uma discussão democrática, com a participação de líderes de diversos segmentos da comunidade, cidadãos com opiniões e vivências capazes de influenciar, de fato, na tomada de decisões por parte dos governantes. “Nossos representantes ungidos nas urnas, servidores públicos eleitos para colocar em prática a vontade da sociedade civil”, aponta o engenheiro.

Em Arapongas, o ex-prefeito de Maringá, Sílvio Barros e coordenador da iniciativa da CBIC, apresentou o modelo de parceria entre a prefeitura e a Sociedade Organizada que vem funcionando desde 1996 na cidade e seus resultados, onde falou sobre a experiência da parceria entre sociedade e prefeitura e o seu potencial transformador, destacando o projeto de criação do novo centro cívico maringaense. A cidade paranaense inspirou Cidades Sustentáveis pois tornou-se referência no Brasil em função da sociedade civil organizada ter assumido esse papel e conseguido construir uma estreita parceria com o poder público local, assegurando os rumos que a comunidade deseja para o seu futuro. 
Para o vereador Lita Evangelista, a iniciativa em Arapongas, visa buscar um desenvolvimento para a 13ª cidade que mais arrecada ICMS no Paraná, ou seja, são 0,92% da arrecadação. “Arapongas não pode ficar pensando apenas em obras pontuais. Com o Fórum de Desenvolvimento de Arapongas, os projetos visam a cidade para daqui a 20 anos”, destacou Lita.

Os participantes da iniciativa em Arapongas, tiveram a oportunidade de acompanhar as experiências londrinense, através do agrônomo Paulo Varela Sendim, membro do Fórum de Desenvolvimento de Londrina e representantes de Apucarana que contou o histórico da implantação e desdobramentos dos seus Fóruns.


Em Arapongas o evento foi organizado por representantes do Fórum de Desenvolvimento de Arapongas em parceria com o SEBRAE, ACIA, SIMA, SESCAP-PR, ACECA, CRC-PR e SISTEMA FIEP. 
Sílvio Barros, além de palestrante, é Engenheiro Civil especializado em Engenharia Sanitária e Ambiental. Trabalhou 25 anos no desenvolvimento de produtos e destinos turísticos, em Manaus-AM. Com o oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau, trabalhou durante os dois anos de sua expedição a Amazônia. é ex-secretário de Estado no Amazonas, Paraná e no Governo Federal em Brasília. Foi prefeito de Maringá-PR (por dois mandatos), membro da diretoria e coordenador da Frente Nacional de Prefeitos no Conferencia das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio + 20. É presidente do Centro de Inovação de Maringá (CIM).



Fontes: Carlos Alberto Júnior/Sílvio Barros

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